Camylla Viana

Sobre a autora

Saúde mental e relacionamento amoroso, qual é a relação?
13/03/2024 às 18h18

Acredite: todo mundo tem ou já teve algum problema com seu relacionamento amoroso. Isso acontece porque nem sempre estamos com a saúde mental em dia, não é mesmo? Pois é, nossas relações interpessoais estão diretamente ligadas a nossa saúde mental, principalmente o relacionamento amoroso. De tal modo que é muito normal ter oscilações de emoções. Mas será que o amor cura tudo? Borboletas na barriga, uma sensação de felicidade que parece não ter fim, sinos que tocam quando a pessoa chega: são muitas as imagens criadas no imaginário popular para definir o amor.

As novelas, livros, filmes e séries estão sempre retratando o amor ideal que transpõe barreiras e move montanhas. Mas será que isso é verdade mesmo? Mas afinal, o que é um relacionamento amoroso saudável? A partir do ponto de vista da psicologia positiva, o amor é um fenômeno que se apresenta no cotidiano e afeta diversas áreas da nossa vida. Ele se manifesta por pessoas como um sentimento intenso. Entretanto, a atração é considerada como um aspecto fundamental para uma relação amorosa. Mas afinal, o que é um relacionamento amoroso saudável? A partir do ponto de vista da psicologia positiva, o amor é um fenômeno que se apresenta no cotidiano e afeta diversas áreas da nossa vida. Ele se manifesta por pessoas como um sentimento intenso. Entretanto,a atração também é considerada como um aspecto fundamental para uma relação amorosa de sucesso.Para Freud, o amor está relacionado com a sexualidade. Já o behaviorismo entende o amor como um reforço mútuo de comportamentos. A psicologia evolucionista retrata o amor como consequência de instintos sexuais, reprodutivos e como resultado da necessidade humana de proteção. São muitos os teóricos que estudaram e ainda estudam as relações amorosas para compreender as conexões neurais e as relações sociais que esse sentimento impulsiona. O casamento é uma das formas de relacionamento mais aceitáveis socialmente. A relação matrimonial é considerada uma das melhores maneiras de atender às necessidades básicas das pessoas, contribuindo com a qualidade de vida e saúde dos envolvidos. É no casamento que se partilha a casa, a convivência, as conquistas e as derrotas. É também onde se desenvolve um laço de intimidade e investimento afetivo que agrega elevada significância da relação na vida do casal. Porém, a vida a dois também traz alguns desafios relacionados ao convívio que precisam de uma boa dose de diálogo e paciência.Como sua saúde mental afeta seu relacionamento amoroso? Indiscutivelmente,essa interação entre pessoas que se amam eleva os níveis de satisfação e prazer na vida delas.Em pesquisa realizada por Diener e Seligman (2003), se constatou que todas as pessoas que se enquadravam num estado de extrema felicidade estavam vivenciando uma relação amorosa. Porém, um estudo nacional conduzido por Almeida-Filho e colaboradores (2004) afirmou que pessoas solteiras e divorciadas estão menos propensas a desenvolver depressão. Realmente, não é fácil se relacionar. Por isso, separamos algumas dicas que podem te ajudar a cuidar da relação e da saúde mental, ao mesmo tempo.

– Foque Nas Características Positivas Casais satisfeitos e felizes focam nas características positivas um do outro e tendem a perdoar as falhas mais facilmente. Os casais que estão em conflito costumam buscar eventos negativos do passado para reforçar a culpa do outro e dificilmente se colocam com empatia diante dos deslizes do parceiro ou parceira. Pensamentos positivos e explicações otimistas ajudam a resolver os problemas cotidianos com mais racionalidade e autocontrole, tornando o relacionamento amoroso mais colaborativo na vida do outro.

– Busque A Resiliência No Dia A Dia A palavra resiliência tem sido muito utilizada para ilustrar tatuagens e posts nas redes sociais. No entanto, é importante entender o seu significado.Por definição,resiliência é “a capacidade do indivíduo lidar com problemas, adaptar-se a mudanças, superar obstáculos ou resistir à pressão de situações adversas”.

A resiliência é também um fator importante para o cuidado com a saúde mental e também é fundamental na qualidade dos relacionamentos amorosos. Para ser resiliente, é preciso desenvolver três processos-chave. São eles: o sistema de crenças (olhar positivo e transcendência frente às adversidades); padrões de organização (coesão, recursos sociais e econômicos e flexibilidade) e; comunicação (expressões emocionais abertas e colaboração da solução de problemas).

– Desenvolva Empatia Na Sua Relação Amorosa A empatia é a capacidade em nos identificar com outra pessoa, de sentir o que ela sente e de compreender seus pensamentos. Desenvolver a empatia tende a tornar a relação amorosa mais leve, prazerosa e feliz, reduzindo os conflitos e as chances de separação. Além disso, a empatia entre o casal evita a evolução de sentimentos como mágoa, rancor, culpa, solidão, raiva, carência, desejo de vingança, entre outros. Entender o processo do outro também ajuda a compreender como nos sentimos e de que forma podemos crescer juntos. Com base nisso, retomamos a pergunta apresentada no início deste artigo: o amor cura tudo? Bom, o sentimento em si pode ser muito positivo e trazer grandes níveis de satisfação para os indivíduos envolvidos. Entretanto, é a maneira como agimos que contribui de fato para a qualidade dos nossos relacionamentos amorosos e para o nosso crescimento pessoal, saúde mental e autonomia. Desse modo, observa-se que viver sob uma ótica negativa coopera para o surgimento de conflitos e transtornos que podem sim afetar a nossa saúde mental e relacionamentos amorosos.

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