Dr. Fábio Stevanato

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Leishmaniose canina
19/03/2024 às 18h18

A leishmaniose canina é uma doença causada por protozoários do gênero Leishmania, transmitida pela picada de flebotomíneos infectados, também conhecidos como mosquitos-palha ou birigui. É uma zoonose, o que significa que pode ser transmitida entre animais e humanos. 

Os cães são os principais reservatórios da doença, embora os seres humanos também possam ser afetados. A transmissão ocorre quando um mosquito infectado pica um animal ou pessoa, injetando os parasitas na corrente sanguínea. Os parasitas então se replicam nas células do sistema imunológico, causando uma variedade de sintomas. 

Os sintomas da leishmaniose canina podem variar amplamente, desde formas assintomáticas até formas graves da doença. Alguns dos sintomas mais comuns incluem lesões de pele, perda de peso, fraqueza, letargia, perda de apetite, crescimento anormal das unhas, entre outros. Se não tratada, a leishmaniose canina pode levar à insuficiência renal, problemas oculares, lesões nas articulações e até mesmo à morte. 

O diagnóstico da leishmaniose canina geralmente é feito por meio de exames laboratoriais, como a análise de amostras de sangue ou de tecido para detectar a presença do parasita ou de anticorpos específicos. 

O tratamento da leishmaniose canina pode ser desafiador e muitas vezes envolve a administração de medicamentos específicos por um longo período de tempo. No entanto, em alguns casos, a doença pode se tornar crônica e os sintomas podem persistir mesmo após o tratamento. 

Além do tratamento individual dos cães infectados, medidas de controle de vetores, como o uso de coleiras repelentes, aplicação de inseticidas e eliminação de criadouros de mosquitos, são fundamentais para prevenir a propagação da leishmaniose canina em áreas endêmicas. 

Por fim, é importante ressaltar que a leishmaniose canina não apenas representa um problema de saúde para os animais afetados, mas também pode representar um risco para os seres humanos, especialmente em áreas onde a doença é endêmica. Portanto, a prevenção e o controle eficazes são essenciais para reduzir a incidência da leishmaniose canina e proteger tanto os animais quanto as pessoas.

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